Eficiência, redução de custos, corta aqui, corta ali... é o que mais tenho ouvido nas empresas atualmente.
É fato que nos últimos tempos muitas empresas foram crescendo de maneira desordenada e desestruturada. Sem se preocupar muito com a eficiência. Isso resultou em estruturas inchadas e aumento de despesas diversas.
Todos estavam eufóricos pela busca de concretizar as oportunidades de negócios que pareciam imperdíveis e pipocavam a todo momento. Como muitas dessas oportunidades de fato eram concretizadas, a eficiência foi deixada de lado. E muitas vezes de forma consciente.
Tenho um exemplo que retrata bem isso. Uma empresa (não posso revelar o nome) havia lançado um empreendimento muito inovador. Apostou numa ideia e seguiu adiante. Deu certo. A margem na venda dos produtos eram altíssimas, mesmo se comparado a outros empreendimentos de sucesso no mercado em que atuava. Só que nessa euforia descuidou da "produção". Orçamentos estouravam com frequência. O problema é que para "arrumar a casa", naquele momento, era necessário investir em sistemas para evitar retrabalhos e aumentar o controle do que estava acontecendo. Alem disso precisava fazer uma reestruturação organizacional e investir na capacitação das pessoas. Só que isso leva tempo. Exige energia, dedicação. E a decisão foi continuar atuando daquela maneira.
Se a decisão foi acertada ou não, apenas o tempo dirá.
O fato é que o momento agora é outro! Em tempos de incertezas, custos ocultos que nem eram percebidos começam a ser controlados na ponta do lápis. Políticas de despesas com viagens e locomoção ficaram mais rígidas.
Isso é fruto de um novo ciclo econômico, associado a instabilidade política.
Agora fica muito mais evidente a necessidade de se fazer ajustes que antes nem percebíamos. Margens diminuíram. Pessoas foram cortadas. As que ficaram estão tendo que produzir mais, trabalhar mais horas por dia.
As empresas e seus colaboradores terão que enfrentar inúmeros novos desafios para conseguirem alcançar os resultados pactuados. E a grande questão agora é fazer isso de forma inteligente. Ir além do "simplesmente demitir pessoas".
E como fazer uma redução inteligente de custos? Terei que investir em sistemas? Revisar processos? Reestruturar todo o modelo de gestão atual? Cortas equipes?
Nem sempre!
A solução pode já estar dentro de "casa". Um trabalho focado e bem conduzido junto aos líderes e gestores da empresa pode ajudar na identificação e definição de caminhos não convencionais para aumentar a eficiência e redução inteligente de custos. Um plano pragmático, simples, que tenha metas e resultados concretos, mensuráveis, e que venha acompanhado de ações claras de implementação pode ser a solução.
Você já pensou nisso?
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