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O que está na pauta dos Executivos e o que fazer nesse novo ciclo




Nas ultimas semanas temos interagido com muitos executivos e presidentes de empresas dos mais variados portes e setores, o chamado C-Level.


Estas interações, tem se dado através de bate papos informais, conversas formais e até mesmo pesquisas estruturadas que realizamos com alguns grupos.


O que temos conseguido “decifrar” não é apenas o “estado de espírito” com o futuro, mas também os direcionadores que estão pautando as decisões desses executivos.


Quero agora compartilhar alguns desses direcionadores e desafios com você:


1. Otimismo para o próximo ciclo 2019-2022: Todos acreditam que o ambiente econômico será melhor no próximo governo. O próximo ciclo econômico de 2019 a 2022 será “melhor” do que os últimos 4 anos. Essa mudança está diretamente ligada à entrada de um novo governo. Reforma tributária seguida da reforma da Previdência, reforma no sistema político, criação de um plano nacional de segurança pública e a redução dos gastos da máquina pública são, na visão dos executivos, as prioridades que o próximo governo deve enfrentar rapidamente. Neste aspecto sentimos falta do tema educação, que não aparece com tanta importância na agenda dos executivos. E educação tem que ser uma das principais prioridades, uma das principais alavancas para o desenvolvimento sustentável de uma nação e do mundo profissional.


2. Liderança é o grande desafio: O “apagão de lideranças” é uma realidade para muitos dos executivos. Faltam líderes em quantidade e qualidade para sustentar a estratégia das empresas. Isso sem falar nos processos de sucessão, onde fica evidente o sumiço de sucessores devidamente reconhecidos pelos executivos e pela empresa como um todo. Por isso o principal desafio é desenvolver líderes em todos os níveis da organização.


3. Modelo de Gestão: O modelo de gestão das empresas precisa urgentemente de ajustes para o atual momento do mercado e para construção do futuro. Soluções disruptivas, concorrentes exponenciais, economia do compartilhamento, co-working, home office, intangíveis, squads / agile, os nativos digitais e tantos outros sucatearam o atual modelo de gestão. Não é surpresa alguma o nível de infelicidade das pessoas no trabalho e a dificuldade das empresas em reter e engajar seus colaboradores.


4. Inovação – Transformar para não morrer: Tornar a empresa mais inovadora é um enorme desafio para muitos. As empresas precisam inovar no modelo de negócio, na forma de se relacionar com os clientes, no jeito de engajar seus parceiros e colaboradores. Contudo, aparentemente os líderes das empresas não estão dando a devida importância ao tema da inovação. Resiste a crença de que os maiores problemas dos negócios vêm da política e da economia, quando na verdade inovar é a única maneira de se manter vivo e competitivo.


5. Tecnologia e Transformação Digital: A tecnologia vem impactando fortemente os negócios e vai impactar de maneira ainda mais acelerada nos próximos anos. Por isso a corrida pela transformação digital está tão evidente. Contudo é um erro querer migrar tudo que é físico para o digital. O grande aprendizado é conseguir compatibilizar um modelo híbrido, ou seja, ter uma combinação do Físico com o Digital, o FiGItal. Apesar dessa evidente corrida, basta olhar ao redor para constatar que a maioria das empresas precisam “acelerar e muito seu processo de transformação digital”, inclusive incorporando o uso de ferramentas estratégicas de alta performance, como big data para a tomada de decisão.


Para concluir, deixo uma provocação final pra você.


Que iniciativas irá conduzir para liderar esse novo ciclo? Sua empresa (e você) serão protagonistas ou coadjuvantes?


Mais do que nunca, está na hora de reunir os principais executivos de sua empresa para debater e construir de forma organizada o futuro dos negócios.

Desejo sucesso neste novo ciclo! E até breve!!!


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